ESCRIBAS – Nos dias de Jesus eram autorizados expositores da lei, daí serem chamados “doutores da lei”. Os escribas que se ocupavam do ensino eram chamados Rabi ou Rabinos.
FARISEUS – Observavam rigidamente os profetas da lei de Moisés, tanto a oral como a escrita. Nos dias de Jesus gozavam de grande prestígio entre o povo. Eram considerados grandes mestres e homens piedosos. Jesus exprobou os pecados desta seita e responsabilizou-a por tantos crimes e injustiça e hipocrisias nos seus dias. Criam na ressurreição e na imortalidade da alma.
SADUCEUS – Era pequena, porém muito conceituada, pois os membros que a integravam, eram ricos e influentes. Eram mais políticos do que religiosos e tinham bastante conceito entre os romanos. Eram os céticos, os materialistas, os livres pensadores dos dias de Jesus. Não acreditavam na ressurreição, na imortalidade da alma, nos anjos, na providência divina.
ESSÊNIOS – Depois dos fariseus, os essênios eram os mais numerosos entre os judeus. Eram separatistas e formavam uma verdadeira congregação distinta do judaísmo como outras seitas existentes. Viviam em comunidades separadas.
HERODIANOS – Formavam um partido mais político do que religioso. Uma espécie de fraternidade em honra a Herodes, começada com a morte de Herodes, o Grande. Eram aliados aos fariseus contra Jesus que preveniu seus discípulos contra o “fermento de Herodes” e o “fermento dos Fariseus”.
ZELOTES – Eram assim chamados pelo excessivo zelo pela lei de Moisés, o que faziam à custa da espada. Em doutrina eram iguais aos fariseus, porém, tinham acentuado amor à liberdade e desprezo à vida. Não pagaram tributo a Cezar e mataram os judeus que pagaram tributo aos romanos. Foram se degenerando até se tornarem um grupo de bandidos e salteadores.
PÚBLICANOS – Era uma classe imposta pelos dominadores romanos com a missão de lhe coletarem impostos. Eram funcionários romanos e eram odiados e escorraçados. Muitos judeus eram publicanos devido à rentabilidade da profissão.
SAMARITANOS – Era a classe mais odiada pelos judeus. Esse povo era pagão e idólatras. Nos tempos de Jesus aumentou a rivalidade tendo em vista a construção (nos templos de Esdras e Neemias) de um templo rival no monte Gerezim. Jesus, para ilustrar o amor ao próximo, aos orgulhosos judeus usou a figura de samaritano.
